Como eu iniciei no E-mail Marketing

(um pouco do início da minha história)

Antes de trazer qualquer tipo de conhecimento técnico sobre email marketing, eu acho importante contar um pouco da minha história. Como eu tomei a decisão de sair de uma posição de analista de investimentos, onde estava em pleno processo de aprendizado e crescimento nessa área, e migrar para o marketing – mais especificamente para um canal de comunicação que muita gente considera “morto” ou sem relevância: o email.

Equipe da empresa de investimento em que trabalhei

Uma decisão que, para muitos, pareceu insana. Mas, no fundo, foi uma questão de oportunidade.

Na empresa em que eu trabalhava, nosso foco era totalmente em investimentos. Eu cuidava de uma carteira de ações, ainda como analista júnior, supervisionado. Mas, ao mesmo tempo, percebíamos que algumas coisas precisavam de atenção — e uma delas era justamente o marketing, em especial a comunicação com a base de contatos.

A empresa até conseguia gerar leads de forma orgânica, mas não trabalhava bem essa base. Tinha produtos, tinha pessoas interessadas, mas a conversão não acontecia em escala. Era como se captássemos os contatos e depois deixássemos de lado.

Foi aí que, pesquisando por conta própria sobre email marketing, encontrei o Guilherme Laschuk, que já era referência nesse mercado. Ele falava muito sobre o ActiveCampaign. A partir dali comecei a me interessar de verdade pelo assunto e a sugerir mudanças dentro da empresa.

Na época, utilizávamos o RD Station, mas quase não tirávamos proveito. Não havia recuperação de carrinho, de PIX, de cartão recusado. Simplesmente nada. Então, através de um curso do Laschuk, que custava cerca de R$30 e tinha cinco aulas práticas, comecei a aprender sobre automações de recuperação de vendas conectadas à Hotmart e ao ActiveCampaign.

Sugeri à empresa que trocássemos de plataforma. Era um pouco mais cara, mas muito melhor. Fizemos a mudança, e eu comecei a aplicar, na prática, tudo que aprendia no curso.

Implementei automações em todos os produtos que tínhamos — eram cerca de 7 a 10 no total. Escrevi emails junto com o time de marketing, subi tudo para a plataforma e, a partir dali, começamos a recuperar vendas. E não só isso: também criamos cadências de campanhas semanais para manter a base aquecida.

Em datas fortes, como a Black Friday, os resultados eram excelentes. Em outros momentos, nem sempre a plataforma se pagava. Mas mesmo assim mantínhamos os leads engajados. Eram contatos pelos quais já tínhamos pago — com tempo, conteúdo ou tráfego — e que, cedo ou tarde, voltavam a comprar.

Foi essa experiência que abriu para mim uma nova porta: oportunidade dentro do email marketing. Ali eu percebi que, apesar de muitos duvidarem, o canal funcionava. E bem.

Com o tempo, fui aprofundando. Comprei cursos mais caros — um deles de R$2.000 — para aprender em detalhe como explorar o ActiveCampaign. Depois investi ainda mais, R$10.000 em uma mentoria, onde aprendi não só a parte técnica, mas também como vender esse serviço para outras empresas.

Foi nesse momento que deixei de ser apenas um funcionário em transição e comecei a me posicionar como alguém que oferecia esse tipo de solução no mercado. A partir daí, vieram as primeiras experiências com clientes, os erros, os acertos, os desafios.

E foi assim que tudo começou.

Comecei com o que tinha! Mas com fé de fazer um baita trabalho nesse mercado.

Esse é o início da minha jornada no email marketing. Uma jornada feita de prática, de ação, de estudar e aplicar. Ao longo do caminho, tive resultados bons, ruins, momentos de acerto e de frustração. Mas cada etapa foi essencial.

E é isso que eu quero compartilhar: minha história junto com insights reais, que você pode aplicar no seu negócio. Porque email marketing funciona, sim. Quando bem trabalhado, ele dá resultado.

Tudo começa com uma decisão. Uma decisão que, muitas vezes, os outros não entendem. Mas que precisa ser tomada — e, principalmente, colocada em movimento.

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